terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Despe de ida

Avoante de plantão havia eu esquecido a emoção de perder-se no Branco Algodão doce das nuvens
Aqui estava eu sentado no meio entre a janela e o escape. Horas a fio de voo e minhas asas queriam ninho
Olhei pela janela enquanto ela virava os olhos a distância
Lá fora muitas janelas sopravam-me adeus margeadas pelo sem fim de água e aí o Branco me atravessou
Até que a Costa virasse morros. E eu decidisse que depois dos Rios à vista era hora de outro cochilo aqui no meio entre olhos fechados e pernas agitadas e mãos agarradas de prece a Santo nenhum.
Lucas Paz
12.20.15

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