quarta-feira, 16 de abril de 2014

Família distante de Paz ou de Paz distante

chega de guerra: seja de bomba, seja de olhos
entre enfermos e vivos o dinheiro evapora
Lucas Paz


Eu fiquei longe por dez anos e, quando voltei, confesso, levei um susto: envelhecemos. Eu, meus irmãos, meu pai, meus tios, minha família. Aqueles tios que brincavam, riam, nos davam presentes no natal, envelheceram. E eu fiquei pensando no óbvio: sim, a vida passa e nada podemos fazer. E eu queria mesmo é que a paz retomasse a vida dessa nossa família de sobrenome igual. Porque não há santos e nem pecadores, apenas pessoas tentando. Algumas pessoas são mais gentis, outras mais grosseiras, arrogantes. Mas todas, sem exceção, querem uma só coisa: ser feliz. Assim como eu, assim como você.
Eu não queria ver todo mundo se amando. Isso é bobagem. Mas eu queria ver as pessoas mais leves e tolerantes.
Eu sinto falta dos meus tios e primos. Vocês fazem parte do que eu sou. 
Aline Viana Paz

domingo, 13 de abril de 2014

Borboletas na pedra

Este capítulo da minha vida é algo incerto e ainda em construção
sou homem camaleão numa sociedade ainda pedra, mas em lava mutação.
Espero o boom erupção desse vulcão a libertar borboletas.
Para você yoga mel e limão. Álcool não.