quarta-feira, 2 de julho de 2014

Drama Pessoal Fictício. Brincar com o (ir)real das palavras

Meu drama o conto para aqueles os quais pouco o sabem ou para aqueles os quais ele nada importa. Aqueles meus mais (des)conhecidos

Gosto de palavras, sabe, palavras que soam e sente-se
Palavras que vem de buracos dentro de mim e fora de mim. Elas passam e eu pego com rede de catar borboleta. Sou e não sou(l). Sublime. Há beleza e terror nessa prática, pois que se palavras-borboletas para uns morre, para outros vive para sempre.

Fa-sou e Aconte-sou

Faço,faço,faço e aconte-sou
Eu sempre crente no poder da ação como determinante do sujeito, não agüento mais ouvir ou deixar de saber o que você tem feito. 
Quero me conectar com você em outro plano, além dos informes, deixando os conformes. Vida que se reforme antes que se forme a forma quadrada da morte. 
Preforme-se. Estado constante e anterior ao estático daquele corpo sólido, emoldurado, de casca pele. Devir. Nada deve-se. Porvir. Pode-se. Quer vir? Quer-se. 
Quero infinimil células a se refazerem, cartilagens a jamais se ossificar, água que move corrente, rio fluido, não água que enpantanece dentro de a gente. 
Água calma-ligeira, água serpente do paraíso à estrela do principezinho. Morrer com gente, morrer contente.
Eu, eu quero saber da tua vida. Eu quero saber da nossa vida. Aconte-se. Aconte-ser.

Fazer e fazer muito, ficar, ficar pouco

Não se apaixone demais
Não seja amigo demais
A moda agora é fazer, e fazer muito, muitas coisas. Ocupar-se de coisas, não de pessoas e deixar os outros ver.

Don't love too much
Don't be friends too much
The new fashion now is to do, to do a lot, a lot of things.
Keep busy with things, not people, and let the others see.