domingo, 24 de fevereiro de 2013

dedos sinfônicos na janela como gotas ansiosas de chuva

Ela sibilava os dedos ansiosos na janela como gotas sinfônicas de chuva em manhã calma com cheiro de terra molhada. 
Era orquestra nervosa e silenciosa para surdos da natureza. A terra fervendo em sua cabeça e na superfície da pele nada se via. Diagnóstico: normal. 
Jogou-se do térreo para morrer os dias seguintes de até, e viver nunca mais. Olhos baços, turvos e decididamente indecisos para olhos alheios leigos. 
Foi assim que morreu seus dias vendo e só o que ninguém via.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Is a dor, aaah...


É alegria e a dor de ser você
De querer bem o que mais se quer
É adorar a dor e o amor
Fazer valer seus traços de mulher

Quando se vê a criança saltar d'ocê
Doce ela é
Amarga a dor de oferecer
Ser mais você
Menos já é

Aquele Riso que conheci
Na pequena Irmã

Crescer dói, ah se dói
Dói demais, hás de ver
Crescer é bom, é bom demais
Ah se é bom, hás de ver.

21.03.13 

para minha irmã