terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Nuvem

Water that flies
Water that flows
Water in the sky
Sentimento grows 

A chuva Molha meu rosto
Lembro que gosto
Do seu Beijo bom

De chuva que choro e te Lembro
O cheiro do tempo 
Que já nos passou

Diga, diga onde anda 
Grita na cama
Meu labirinto acabou

Noite de Lua e embora
De horas sem hora
Que a água levou

Se ainda me quiser 
Seu homem sua Mulher
Sou feito de amor
12.20.15

Despe de ida

Avoante de plantão havia eu esquecido a emoção de perder-se no Branco Algodão doce das nuvens
Aqui estava eu sentado no meio entre a janela e o escape. Horas a fio de voo e minhas asas queriam ninho
Olhei pela janela enquanto ela virava os olhos a distância
Lá fora muitas janelas sopravam-me adeus margeadas pelo sem fim de água e aí o Branco me atravessou
Até que a Costa virasse morros. E eu decidisse que depois dos Rios à vista era hora de outro cochilo aqui no meio entre olhos fechados e pernas agitadas e mãos agarradas de prece a Santo nenhum.
Lucas Paz
12.20.15