Quantos não se foram na tentativa de alçar vôo?
Mas nem por isso deixaram de tentar
morreram tentando o infinito para que
os próximos pudessem fazê-lo
E de asas de cera apreenderam da abelha a perfeita anatomia
Para que os extintores de incêndio nas costas fizessem Icaro Dumont
Cruzar vôo rasante na Sapucaí ao som do canto de exílio da Jandaia
Antes que o sol se pusesse em seu caminho de estrela cadente
Em floresta que pássaro nenhum pia
Nem rouxinol, nem cotovia
Nem homem via
Vôo solitário
Asas de ensinar universo voar
Santos de todos os mundos e mentes
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